“Assim comprei do meu primo Hanameel a propriedade que ele
possuía em Anatote”. Jeremias 32.9
No tempo da invasão norte-americana ao Iraque, o Jô Soares
fez um anúncio: - Vende-se um imóvel, em ótimo estado, ao lado da Embaixada dos
Estados Unidos em Bagdá. Era pra rir.
Jeremias fez isso, comprou um terreno em tempo de
destruição, e não foi pra rir. Foi uma ação profética para mostrar um
investimento próprio no que acreditava plenamente: Aquela terra era do Senhor e
eles voltariam pra lá. Nada do que estava acontecendo dava uma ideia de que
isso seria possível. Também não quer dizer que Jeremias esperava um milagre de
Deus para que a invasão e a destruição não ocorressem. Ele sabia que tudo seria
destruído e tomado. A questão é que ele via o futuro, não o presente. Ele sabia
quem Deus era e o que prometera. O presente era só o presente; o sofrimento,
uma passagem obrigatória, e o cativeiro um merecimento. Mas o terreno e o
retorno estavam garantidos. Quando voltasse, o que nunca aconteceu, Jeremias
teria um abrigo.
Jeremias não adquiriu um terreno, comprou foi o futuro. Só
isso.
Pastor Natanael Gabriel da Silva
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